Em outro artigo, demos bastante destaque a como fazer SEO no YouTube. Ali foi destacado 9 passos importantes para melhorar o ranqueamento dos seus vídeos no YouTube.
Mas é importante ter em mente que as buscas e visualizações de vídeos não acontecem apenas no YouTube.
Muitas visualizações são originadas a partir da pesquisa do Google, além do tráfego proveniente de outros buscadores, como Bing e Yahoo.
Isto quer dizer que os resultados apresentados nem sempre apontam para o YouTube. Muitos dos vídeos que surgem nos resultados de pesquisa direcionam os usuários para o site da empresa, onde o vídeo está embedado ou upado.
Por isso, otimizar os vídeos vai muito além do YouTube. É importante nos preocupar também em otimizar os vídeos para a web como um todo, incluindo o Google.
Neste artigo, você vai entender as diretrizes que precisa seguir a fim de que seus vídeos fiquem bem posicionados nas buscas realizadas em mecanismos de pesquisa.
Para que seu vídeo seja listado no Google e outros mecanismos de buscas nas pesquisas relacionadas, é importante que o conteúdo dele seja compreendido.
Como você pode fazer isso?
Existem alguns procedimentos técnicos que precisam ser cumpridos para facilitar a indexação.
Um deles é o formato do arquivo. Mas, visto que o Google consegue rastrear uma ampla quantidade de arquivos de vídeo, isto dificilmente será um problema. De acordo com o Google, os formatos aceitos são os seguintes: .3g2, .3gp2, .3gp, .3gpp, .asf, .avi, .divx, .f4v, .flv, .m2v,, .m3u8, .m4v, .mkv, .mov, .mp4, .mpe, .mpeg, .mpg, .ogv, .qvt, .ram, .rm, .vob, .webm, .wmv e .xap.
Outras maneiras de extrair informações sobre o vídeo são as seguintes:
A quantidade de informações fornecidas é benéfica em duas frentes. Primeiro, ajuda os mecanismos de busca a entender o conteúdo do vídeo. Segundo, otimiza a qualidade das informações exibidas nos resultados das buscas. Ou seja, quanto mais informações relevantes forem enviadas, melhor será a experiência dos usuários.
Quer uma comparação visual?
No exemplo abaixo, vemos o resultado de pesquisa onde um vídeo com pouca informação foi enviado para o Google. Neste caso, as informações mínimas consistem na miniatura do vídeo e um link apontando para o arquivo.
No entanto, enviando diversas informações relevantes, é possível que o Google consiga extrair mais detalhes sobre o vídeo, como duração e data de publicação.
Existem algumas práticas recomendadas para fazer SEO para vídeos nas buscas na web.
As dicas a seguir vão ajudá-lo neste sentido.
Embora o Google consiga indexar os vídeos em um rastreamento natural, você pode facilitar este processo com a ajuda de um sitemap de vídeo, que é uma extensão do sitemap padrão utilizado pelos sites.
Você pode criar um sitemap de vídeo separado ou incorporá-lo ao sitemap padrão. Mas o ideal é que ele seja usado especialmente se você tiver diversos vídeos em sua página web.
Segundo as diretrizes do Google, cada entrada do sitemap será a seguinte:
<url>
<loc>https://exemplo.com/minhapagina</loc> <!– URL da página de host –>
<video> … informações sobre o vídeo 1 … </video>
… quantas entradas de <video> adicionais forem necessárias …
</url>
Os vídeos listados no sitemap de vídeos devem ser somente aqueles realmente relacionados ao conteúdo da página. Se ele estiver ali apenas como um adendo, o ideal é que ele não conste no sitemap de vídeos.
Confira a lista completa de elementos de sitemap que podem ser utilizados.
A sugestão é que as páginas de vídeo não contenham codificação JavaScript demasiadamente complexa.
Este tipo de codificação dificulta para os mecanismos de busca indexarem os arquivos de vídeo de forma apropriada.
Além disso, o Flash não é recomendado há bastante tempo.
Portanto, é importante utilizar marcação HTML para exibir título e descrição dos vídeos.
Além disso, os mecanismos de busca terão problemas em rastrear o vídeo se for necessário efetuar login para visualizá-lo.
As miniaturas do vídeo tem o potencial de aumentar o número de cliques e visualizações. Isto é válido não somente para o YouTube, mas também para os resultados nos mecanismos de busca.
O Google pode gerar automaticamente uma miniatura. No entanto, pesquisas mostram que miniaturas geradas de forma personalizada por você, tem maior potencial de chamar a atenção e gerar mais cliques.
Dê preferência para miniaturas com extensões .PNG e .JPG.
Você pode ativar uma miniatura utilizando o atributo poster caso utilize a tag HTML <video>.
Isso também pode ser feito no sitemap de vídeo. Para tanto, você deve especificar a marcação <video:thumbnail_loc>.
Outro detalhe importante: cuide para não utilizar a mesma miniatura para diferentes vídeos. Do contrário, podem acontecer problemas na indexação.
Um arquivo robots.txt é responsável por “avisar” os rastreadores sobre quais páginas, arquivos e elementos devem ser indexados e quais devem ser deixados de fora.
Para que um vídeo seja corretamente exibido nos resultados de pesquisa, é necessário que todos estes elementos estejam “liberados” no robots.txt:
Um problema que dificulta a correta indexação dos vídeos acontece quando eles são muito pequenos ou difíceis de serem localizados na página.
Se o vídeo é um elemento importante da sua página, certifique-se de que ele seja facilmente encontrado, tendo títulos e descrições relevantes.
Para otimizar os vídeos nas buscas da internet, você deve se preocupar não somente com o vídeo em si, mas também com o design da página de destino.
Em vez de reunir diversos vídeos em uma única página, crie páginas de destino exclusivas para cada vídeo. Isto facilita a criação de títulos descritivos e descrições relevantes. Assim, fica mais fácil para os buscadores identificarem o conteúdo do vídeo e apresentarem links com informações úteis nos resultados das buscas.
Além disso, preocupe-se em fazer o máximo para que seus vídeos sejam facilmente encontrados e executados. Isto permitirá experiências mais relevantes para os visitantes, além de garantir que seus vídeos sejam indexados sem problemas pelos mecanismos de busca.
É provável que, de tempos em tempos, você decida atualizar seu vídeo, gravando uma nova versão dele.
Quando você faz isso, certamente atualizará o link ou arquivo upado em sua página.
No entanto, existe a possibilidade dos buscadores não perceberem esta mudança. Mas você pode tomar algumas providências para garantir que o novo conteúdo seja prontamente identificado. Isto garantirá que os resultados das buscas apresentem conteúdo atualizado, por exemplo, a nova imagem de miniatura.
Você pode notificar o Google sobre estas alterações usando o sitemap de vídeo. Este arquivo é rastreado pelo buscador com frequência. Portanto, quaisquer alterações nele permitirá que as mudanças sejam prontamente identificadas.
Embora o YouTube pertença à família Google, existem motivos válidos para você encarar a indexação dos dois como diferente.
Em primeiro lugar, isto tem a ver com a indexação. Lembre-se que o YouTube indexa somente arquivos enviados para o próprio YouTube. Os resultados da busca do Google, no entanto, apresentam vídeos do YouTube e de outras plataformas, incluindo vídeos upados diretamente na página da empresa.
Além disso, as palavras-chave utilizadas nas pesquisas costuma variar em buscas feitas no YouTube e no Google. Portanto, você deve utilizar o Google Trends e filtrar as tendências para buscas na web e buscas no YouTube. É provável que você notará diferenças muito grandes entre eles. Para saber mais sobre isso, leia o artigo sobre o uso do Google Trends para o YouTube.
Estes são os principais aspectos que você precisa ter em mente para otimizar seus vídeos para a web.
Evidentemente, você precisa se preocupar também com a aplicação de outras dicas que são utilizadas quando fazemos SEO no YouTube, como título, descrição e nome do arquivo. Por isso, convidamos você a tirar alguns poucos minutos para ler o artigo sobre como otimizar seus vídeos fazendo SEO no YouTube.
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